Em 1889, no coração de Damasco, durante o período otomano, uma fotografia capturou um momento singular que ecoaria através do tempo. Nela, dois homens, Samir e Maomé, representam uma história de amizade, interdependência e superação em meio às adversidades da vida. Samir, um cristão anão, e Maomé, um muçulmano cego, formavam uma dupla inseparável, unidos não apenas por suas limitações físicas, mas por um laço profundo de confiança e fraternidade. No final do século XIX, Damasco era uma cidade vibrante, um mosaico cultural sob o domínio do Império Otomano. Suas ruas estreitas e movimentadas, repletas de comerciantes, artesãos e contadores de histórias, eram o palco da vida cotidiana. Samir, devido à sua condição, enfrentava dificuldades para se locomover pelas ruas de paralelepípedos e mercados lotados. Maomé, por sua vez, privado da visão, dependia de alguém que o guiasse para evitar obstáculos, buracos e a agitação da cidade. Juntos, eles encontraram uma solução: Samir, ...
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