A paz é mais difícil de fazer do que a guerra.
O memorial do escultor
Andrew Edwards homenageia a Trégua de Natal de 1914 e os jogos espontâneos de
futebol que ocorreram em algumas partes da Frente Ocidental durante a Primeira
Guerra Mundial.
Nessa trégua improvisada,
soldados inimigos depuseram suas armas, saíram das trincheiras e atravessaram a
terra de ninguém para apertar as mãos, cantar canções e trocar presentes.
Os britânicos levaram carne
enlatada (Bully beef), rum e cigarros, enquanto os alemães ofereceram
salsichas, café e conhaque.
Embora os relatos em
primeira mão sugiram que não houve uma partida de futebol organizada entre os
lados alemão e britânico, pequenos jogos informais foram realizados entre soldados.
"Pense nisso",
escreveu Oswald Tilley, da London Rifle Brigade, à sua família ao descrever a
trégua. "Enquanto vocês comiam peru, eu estava conversando e apertando as
mãos dos mesmos homens que tentei matar algumas horas antes. Foi impressionante!”
Não houve tréguas oficiais,
e em outras partes da frente, as batalhas sangrentas continuaram durante o
Natal.
Após 1914, os comandos
superiores de ambos os lados tentaram impedir que novas tréguas ocorressem.
Apesar disso, houve alguns incidentes isolados em que soldados realizaram
breves cessar-fogo em anos posteriores da guerra.
Em dezembro de 2011, a
Premier League Inglesa de Futebol inaugurou um torneio juvenil para celebrar o
papel do esporte na Trégua de 1914.
Sobre as guerras, poucas frases são tão verdadeiras quanto a do jovem soldado Erich Hartmann, que disse: “A guerra é um lugar onde jovens que não se conhecem e não se odeiam matam uns aos outros, por decisão de velhos que se conhecem, se odeiam, mas não se matam!”
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