Os últimos momentos


 

Ao chegar a esta fase da velhice, o Leão não pode mais caçar, não pode matar, nem se defender. Vaga e ruge até enfraquecer, então será cercado pelas Hienas, Mordendo e Devorando-o.

Nem o deixarão morrer para ser desmembrado. A vida é curta, o que acontece com o leão, acontece também conosco. Nem sempre seremos jovens. Nem sempre seremos os mais fortes.

Nem sempre estaremos no topo. Nem sempre seremos o chefe. Nem sempre seremos os reis das selvas.

Enquanto vida nos dá oportunidades, sejamos humildes. Mais cedo ou mais tarde, a vida vai nos passar a conta e vamos colher exatamente o que plantamos. (Luly C.Ana)

Esse texto evoca uma reflexão profunda sobre a transitoriedade da vida, a vulnerabilidade humana e a importância da humildade. Ele utiliza a metáfora do leão envelhecido, que já não tem a força ou o domínio de outrora, para simbolizar como todas as coisas na vida são passageiras: a juventude, o poder, a autoridade, e até mesmo o respeito que outrora parecia garantido.

Reflexão sobre a transitoriedade

A imagem do leão cercado por hienas é poderosa porque mostra que, quando a força física ou a posição social desaparecem, o que resta é a verdadeira essência de quem somos e o que cultivamos ao longo da vida.

Assim como o leão é despojado de seu status de "rei das selvas", nós também seremos eventualmente confrontados com nossa fragilidade.

O valor da humildade

A vida é descrita como uma mestra implacável, que nos ensina que o que importa não é a força ou a posição que ocupamos, mas sim como tratamos os outros durante nosso tempo no "topo".

Ser humilde não é apenas uma virtude moral, mas também uma forma de nos prepararmos para o inevitável momento em que precisaremos depender dos outros.

O ciclo da vida

Assim como o leão começa forte e dominante, mas inevitavelmente cede à velhice e à mortalidade, nós também estamos sujeitos ao mesmo ciclo. Jovens hoje, idosos amanhã.

Líderes hoje, talvez subordinados ou esquecidos no futuro. Essa é a grande lição: a vida nos lembra que o poder e a glória são temporários.

Colhendo o que plantamos

O fechamento do texto nos traz à ideia de responsabilidade moral: as ações que realizamos e as relações que construímos ao longo da vida determinarão como seremos lembrados e tratados nos momentos de fragilidade.

Lições práticas

Cultive relações saudáveis e baseadas no respeito. Não confie apenas na força ou no status, pois são efêmeros. Seja grato pelas oportunidades que a vida oferece, usando-as para ajudar e crescer.

Reconheça que cada fase da vida tem seus desafios e encantos, e isso é parte da beleza da jornada humana.

O texto é um convite à introspecção e à prática da empatia, mostrando que a verdadeira força está em reconhecer nossas limitações e viver com sabedoria e compaixão.


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