Instrumento de Tortura Usado Pela Santa Inquisição - "Cavalo de Madeira ou Burro Espanhol"

O cavalo de madeira, ou burro espanhol, era um instrumento de tortura medieval extremamente doloroso e horrível.

Foi usado primeiro pela Santa Inquisição na França e depois na Espanha e na Alemanha, e depois migrou para as Américas, ganhando destaque durante o período colonial.

O design principal era o mesmo onde quer que fosse usado. Era uma caixa triangular de madeira com uma extremidade superior muito pontiaguda (ou seja, onde ficaria a espinha dorsal do cavalo).

O aparato era feito de madeira, com tábuas pregadas juntas para formar uma crista longa e cônica, que serviria de dorso para o cavalo.

Estes eram sustentados por quatro pernas presas a um suporte, com cerca de 6 ou 7 pés (1,8 a 2,1 metros) de altura, com rodas encaixadas na parte inferior das pernas para que todo o dispositivo pudesse rolar pelo chão.

Uma cabeça e uma cauda seriam anexadas para fazer o dispositivo de tortura parecer um enorme cavalo de madeira quase “divertido”.

O réu seria montado no cavalo, com pesos nos tornozelos e mãos amarradas nas costas. Esperava-se que eles mantivessem essa posição por horas, às vezes dias.

Isso representa o pior do ser humano. São técnicas de tortura e execução que demonstram a face cruel do homem.

As vítimas eram montadas nuas no aparelho, que é uma placa de madeira vertical com um “V” acentuado na parte superior. O peso da própria vítima cortava seus corpos, dividindo-os pela metade. 

E deus não se importava com seus filhos condenados a esse fim!

Variantes do burro espanhol foram usadas desde a Idade Média (supostamente inventadas pela Santa Inquisição na França do século 12), até o período da Guerra Civil Americana da década de 1860.

Também foi um dispositivo de tortura favorito dos primeiros jesuítas. Foi até documentado que um dos pais fundadores dos Estados Unidos usou esse dispositivo de tortura. O uso frequente do dispositivo pelo exército espanhol foi documentado no século XIX.

No Cavalo de Madeira, com as correntes colocadas, todo o peso da vítima ou prisioneira recaía sobre sua vulva ou pelve. Pesos de tornozelo foram adicionados a cada lado para fazer a pele rasgar.