A Morte de uma geração
Está morrendo a geração que, sem estudos formais,
educou seus filhos com sabedoria inigualável. Aquela que, mesmo diante da falta
de recursos materiais, nunca deixou faltar o que era essencial em seus lares.
Eles nos ensinaram que o verdadeiro luxo não está em objetos, mas em valores
como o amor, a honra e o respeito.
Essa geração formou homens que aprenderam a reconhecer
e valorizar o papel fundamental da mulher, e mulheres que entenderam a
importância do respeito mútuo. Eles construíram uma sociedade onde o valor
humano vinha antes do valor monetário, ensinando, pelo exemplo, que a dignidade
de uma pessoa não tem preço.
Estão partindo aqueles que viveram com simplicidade,
sem se abalar com as limitações materiais, e sem deixar que o luxo – ou a falta
dele – lhes roubasse a paz.
Foram eles que, trabalhando desde cedo, nos mostraram
que a verdadeira riqueza é conquistada com esforço e honestidade, que o valor
das coisas se mede pelo suor e pela persistência, não pelo preço estampado.
Estão indo aqueles que passaram por incontáveis
dificuldades, mas nunca perderam a esperança. Sem desistir, eles nos legaram a
lição de que a vida vale ser vivida com dignidade, mesmo diante de sacrifícios.
Com mãos calejadas e corpos marcados pelo tempo, eles
nos ensinaram a viver com a cabeça erguida, com honra e fé.
A geração que nos ensinou a enfrentar o mundo sem
medo, que plantou em nossos corações a coragem para encarar os desafios da
vida, está partindo. Eles estão nos deixando, aqueles que nos deram a vida, que
nos formaram, que nos moldaram.
Mas enquanto se despedem deste mundo, permanecem vivos
em cada um de nós. Suas lições, seus valores e seu legado continuam. Eles
viverão para sempre, não apenas nas lembranças, mas em cada gesto de amor,
respeito e dignidade que perpetuamos.
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