Jacqueline Kennedy
Jacqueline
Lee "Jackie" Bouvier Kennedy Onassis nasceu em Southampton, Nova
York, no dia 28 de julho de 1929. Filha de John Vernou Bouvier III, um corretor
da bolsa de valores, e Janet Norton Lee, ela cresceu em um ambiente de
privilégios, dividindo seu tempo entre Nova York e Long Island.
Sua
educação foi marcada por instituições de prestígio, como a Vassar College e a
Sorbonne, em Paris, o que contribuiu para moldar sua sofisticação e interesse
pelas artes e cultura.
Casou-se
com John F. Kennedy, então senador, em 1953, e, quando ele assumiu a
presidência em 1961, Jacqueline tornou-se primeira-dama dos Estados Unidos,
cargo que ocupou até o trágico assassinato de Kennedy em 22 de novembro de
1963, em Dallas, Texas.
Durante
seu tempo na Casa Branca, ela se destacou por sua dedicação à restauração do
edifício histórico, transformando-o em um símbolo de orgulho nacional, e por
promover eventos culturais que elevaram o prestígio da residência presidencial.
Seu
carisma e estilo impecável a tornaram uma figura admirada mundialmente. Após a
morte de Kennedy, Jacqueline buscou refúgio da intensa exposição pública.
Em
1968, cinco anos depois do assassinato, casou-se com Aristóteles Onassis, um
dos homens mais ricos do mundo na época. O casamento, que gerou controvérsia e
especulação na imprensa, durou até a morte de Onassis em 1975.
Mais
tarde, ela encontrou estabilidade ao lado de Maurice Tempelsman, um industrial
belga com quem viveu até sua própria morte, em 19 de maio de 1994, vítima de
linfoma não Hodgkin.
Nas
últimas décadas de sua vida, Jacqueline Kennedy Onassis reinventou-se como
editora de livros, trabalhando para a Doubleday e ajudando a publicar obras de
relevância cultural e histórica.
Além
disso, continuou a deixar sua marca como defensora da preservação
arquitetônica, sendo fundamental, por exemplo, na campanha para salvar a Grand
Central Terminal, em Nova York.
Seu
legado vai além de suas contribuições públicas. Jackie tornou-se um ícone
atemporal da moda, eternizada pelo célebre terno rosa Chanel que usava no dia
do assassinato de JFK - uma imagem que encapsula tanto a tragédia quanto o
glamour de uma era.
Sua
elegância natural, aliada a uma força discreta diante das adversidades, fez
dela uma figura que transcendeu gerações, sendo lembrada não apenas como
primeira-dama, mas como um símbolo de resiliência e refinamento.
Curiosamente, ela também era conhecida por sua paixão por cavalos e pela vida privada que tanto protegeu, mesmo sob os holofotes incessantes da mídia.
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