Campo de Concentração de Mauthausen


 

O Campo de Concentração de Mauthausen estava localizado na Áustria e foi um dos maiores complexos de campos de trabalho forçado da Alemanha nazista.

O campo principal foi estabelecido em 1938, logo após a anexação da Áustria (Anschluss) pela Alemanha nazista. Mauthausen foi classificado como um campo de "Categoria III", o que significa que era um dos campos mais severos, onde os prisioneiros eram considerados "incorrigíveis".

Função e Brutalidade

Mauthausen foi construído para fornecer mão de obra escrava para a extração de granito nas pedreiras próximas. O trabalho era exaustivo e realizado sob condições desumanas.

Milhares de prisioneiros foram forçados a subir a chamada "Escada da Morte", carregando blocos de pedra pesadíssimos. As condições eram intencionalmente letais, e o campo ganhou uma reputação pela extrema brutalidade.

O regime nazista usava Mauthausen como uma ferramenta de extermínio indireto através do trabalho forçado, fome, doenças e execuções sumárias.

Prisioneiros

Entre os prisioneiros, havia judeus, ciganos, prisioneiros políticos, intelectuais, homossexuais, Testemunhas de Jeová e muitos prisioneiros de guerra soviéticos.

Intelectuais, artistas e a elite cultural e política de várias nações ocupadas também foram enviados para Mauthausen como parte de uma política de destruição da resistência e das culturas nacionais.

Libertação

Em maio de 1945, o campo foi libertado pelas forças aliadas, especialmente pelo Exército dos Estados Unidos. Estima-se que cerca de 90 mil pessoas morreram em Mauthausen e seus subcampos.

Hoje, Mauthausen serve como um memorial para as vítimas do Holocausto e dos crimes de guerra nazistas, e é um importante local de memória e educação sobre os horrores do regime nazista.

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