Não acredito no Deus da bíblia - Não acredito neste deus inventado
pelos judeus porque é um mau exemplo de dignidade, tolerância e desconhece o
significado da palavra amor.
Mas acredito sim, numa
inteligência infinita a quem prefiro chamar de vida ou cósmico, que é generosa,
paciente e transborda amor a todos os seres sem dividi-los entre eleitos ou
não, pecadores ou não, adoradores ou não.
A inteligência cósmica na
qual acredito, dá o fruto, a água, o sol e o ar que respiramos a justos e
injustos, pecadores ou santos diferentemente do vingativo e cruel deus bíblico
que reflete apenas a ignorância dos homens que o criaram.
Não acredito no deus da
bíblia, porque nenhuma criatura por mais cruel que fosse, se deleitaria em
criar seres “imperfeitos” (Adão e Eva) para colocá-los num suposto paraíso e ao
mesmo tempo criar uma “serpente” (ser que simboliza o mal) para induzir a
mulher ao “pecado original” condenando estes mesmos seres criados, ao
sofrimento eterno nas labaredas do inferno.
A inteligência infinita na
qual acredito, não perderia tempo criando seres “diabólicos” só para sua
diversão e sadismo no futuro e nem esperaria por milhares de anos para enviar o
seu único filho para morrer esmagado pela crueldade dos seres humanos, suas
outras criaturas. Jeová deus onisciente e onipotente não resolveu logo essa tragicomédia
criando seres iguais ao seu pretenso filho, evitando o banho de sangue.
Parece inacreditável que ao
fim de alguns milênios o senhor Jeová expiando um mea culpa insuportável envia
um ser a quem milhões de pessoas acreditam ingenuamente ter existido e o chamam
de Jesus, para salvar o mundo – que permanece perdido e sangrento.
Não acredito no deus
bíblico, porque suas ações, sua personalidade, suas atitudes, são iguais aos
dos reis bárbaros da antiguidade e dos tempos modernos que mandam degolar seus
desafetos ou exigiam adoração e obediência cega, sem contestação.
A inteligência cósmica e
infinita em que acredito está acima dessa barbárie que continua existindo entre
aquele mesmo povo inventor de um deus Jeová, em nome do qual cometiam
atrocidades e vão continuar cometendo enquanto acreditarem que essa é a vontade
do senhor.
Não me é possível crer num
deus que vire as costas a alguém, por nenhuma razão, porque não há lógica nem
amor genuíno em um ser que é capaz de matar ou deixar matar alguém que diz ser
seu próprio filho, (Jesus) para salvar a humanidade, que ele mesmo criou cheia
de vícios, maldade e ignorância.
Um deus que fosse capaz de
ser impiedoso ao próprio filho, só poderia ser produto da mente doentia e
patriarcal dos judeus e seus descendentes daquela época (e até dos nossos dias)
que são capazes de matar ou mandarem matar seus próprios filhos e filhas que
lhes desobedecerem, sem qualquer dó ou piedade.
Certamente se tivessem a
inteligência de inventarem uma deusa mãe, ela jamais imolaria o único filho por
quem quer que fosse por nenhuma razão do Universo. Um ser bondoso e
misericordioso iria ele mesmo dar a própria vida pela humanidade, seria ele
mesmo o grande exemplo.
Mas esse deus castrado,
meio-eunuco, hermafrodita e estúpido, fruto da imaginação de homens incultos e
bárbaros, não tinha a capacidade de enxergar além de um homem comum e
destituído do amor de uma mulher-mãe.
A inteligência cósmica na
qual acredito não precisaria fazer uma mulher (Maria) mentir para enganar seus
familiares e amigos, nem a um homem dito justo (José) engravidada de um
pretenso Messias gerado por um fantasma batizado de Espírito Santo.
Uma mulher que se declarou
grávida de um ser que não era seu marido e foi aceito por este para não ser
apedrejada como era costume da época, tinha como esposo um verdadeiro anjo,
este sim, merecia o título de discípulo do bem e prova de amor, no mínimo
marital à mulher que cometera o deslize carnal tão abominado pelos
judeus.
Não posso crer num deus,
nem em seu dito filho Jesus, porque não reconheço a hierarquia familiar
inventada por analfabetos da ciência, que naquela época achavam que apenas o
homem podia produzir filhos e filhas (preferencialmente homens, pois as
mulheres eram inferiores) e que a mulher apenas recebia o sêmen do varão
(desconheciam o óvulo) e era apenas ele, o homem, responsável pela gravidez;
por isso mesmo construíam a árvore genealógica considerando apenas o pai,
porque as mães não tinham qualquer valor. Uma inteligência suprema, jamais
admitiria tal estupidez.
Finalmente, não posso crer
nesse Deus-Hitler, nem num Jesus “meio-retardado” que pediu adoradores para
esse verdadeiro monstro do apocalipse, fruto da maldade e ganância
judaico-cristão e que continua florescendo nos corações e mentes ávidas pela
salvação-eterna, amedrontadas pelo fogo do inferno.
Meus deuses são a
inteligência infinita, o amor à vida, a alegria autêntica, os seres vegetais e
animais, montanhas e rios, mares e céus, e especialmente os homens e mulheres
comprometidos com a verdade, com o bem, com a construção de uma humanidade
consciente, livre dos deuses fantasmagóricos, dos ídolos fracassados, dos
ícones e referência infantis que povoam o imaginário por milênios.
Meus verdadeiros deuses são
os bons livros, a música, a dança, os alimentos bem preparados, os perfumes, os
orgasmos provocados pelo sexo pleno de entrega, as esculturas, as pinturas, as
artes em geral e tudo que produz algum tipo de encantamento aos sentidos.
Deixo as religiões para os
religiosos que têm abdicado das suas verdadeiras existências, por um céu
povoado por seres acéfalos, que tem como líder um deus no mínimo confuso e
esquizofrênico.
Dedicarei meu tempo e minha
vida a ajudar a esclarecer as mentes das crianças com a verdade da vida e não
as intimidar ou encantá-las com histórias de Papai-Noel, bichos-papões,
Saci-Pererê e boitatás, Jeová e Cristo ensanguentado morrendo por eles para
lhes dar salvação.
Dedicarei meu tempo para
falar de coisas que estão de acordo com a inteligência infinita, inspira
bondade eterna, preservação da vida na terra, este sim o maior presente da
vida.
Mathias Gonzalez
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